sexta-feira, 16 de abril de 2010

POLÍTICA

FÓRUM DE PREFEITOS

CIBAPAR REÚNE LIDERANÇAS EM PROGRAMA “ÁGUAS DA BACIA DO PARAOPEBA” EM IGARAPÉ.

Repórter Zenilde Cardoso

Prefeitos representantes de quarenta e oito municípios em Minas Gerais sendo eles, Igarapé, Contagem, Betim, Brumadinho, São Joaquim de Bicas, Mateus Leme entre outros, e Secretários do meio ambiente, participaram no último dia quinze, do “Fórum de Prefeitos”, realizado pelo Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba, (CIBAPAR), e assim promover debates sobre assuntos relacionados às águas do Paraopeba, bem como, saneamento e meio ambiente, além de apresentar a situação atual e projetos desenvolvidos.
Durante a reunião, foram apresentados aos presentes, projetos e investimentos feitos para o programa Plano Diretor das Águas da Bacia, que possibilitou o conhecimento sobre a oferta e demanda de água, vazão e balanço hídrico por sub-bacia, e dados sobre usuários que captam e que lançam substâncias, dos tipos de poluentes, e capacidade de autodepuração que é a recuperação do Rio, também nível de qualidade da água.
A prefeita Maria do Carmo Lara, Presidente do CIBAPAR, afirmou que o Plano Diretor é o principal instrumento de gestão e de ações com metas de qualidade, “Com ele pode-se promover uma administração efetiva, voltada para garantir equilíbrio entre a oferta e demanda das águas, e para recuperar e conservar a biodiversidade aquática” comemora.
Segundo ela, o cuidado com o Rio é importantíssimo, e esse é o motivo dessa plenária, que visa discussões sobre o assunto, “O rio é fundamental para os municípios, empresas e moradores em torno dele, vamos trabalhar para tirar os esgotos, com estações de tratamento, já começa a melhorar a qualidade da água, é um passo importante para conservação do rio, é preciso buscar conjuntamente financiamento com os municípios, para resolvermos esses problemas”, declara.
O trabalho de conscientização no meio ambiente, e no Paraopeba, tem que ser permanente, pois a água é essencial para todos, é o que declara o anfitrião, da Casa, Prefeito Kalu “Temos que trabalhar a questão da água, já foram feitas caravanas dentro do rio para mostrar como está a água, e ajudar a sensibilizar, com isso foi levantado o diagnóstico, e a situação não é boa, precisamos ter mais união e atuação dos prefeitos dos municípios vizinhos e encontrar soluções”, afirma.
O sinal de alerta, que poderá faltar água, fica por conta do Engenheiro Civil, Sanitarista e Secretário Executivo do CBH-Paraopeba, e representante do CIBAPAR, Mauro da Costa Val, “É preciso desenvolver ações efetivas com participação direta dos usuários, sociedade civil e poder público, sobretudo no nível municipal, cabe catalisar esforços na direção das prioridades que estão nesse momento sendo discutidas para compor o Plano Diretor da Águas da Bacia. Se não agirmos agora e dessa maneira, num futuro bem próximo poderá faltar água, caso não haja essa ações, é necessário o apoio dos municípios na rotina de trabalhos e definições dos caminhos a trilhar, diante dos desafios que se apresentam, tornam-se condições indispensáveis, a estruturação do escritório técnico, para desenvolver projetos, viabilizando financeiramente a estruturação urbana e rural e visando à sustentabilidade nos múltiplos usos das águas”, completa.
A recuperação do Paraopeba, começa com a conscientização principalmente dos prefeitos que fazem parte da bacia hidrográfica, pois esse Rio, que na língua Tupi, Paraopeba, significa “rio de águas rasas e de pouca profundidade”, possui uma área de treze mil e seiscentos e quarenta e três quilômetros quadrados, e, seu leito possui quinhentos quilômetros de extensão, sendo que quarenta e oito municípios fazem parte dessa bacia, e tem várias atividades econômicas como: siderurgia, mineração, pecuária, indústria automobilística e de alimentos, as quais são de suma importância para todos.

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